A campanha do Brasil na Copa América teve um fim dramático no sábado, quando o país foi eliminado do torneio pelo Uruguai, perdendo por 4 a 2 na disputa de pênaltis após um empate em 0 a 0 no tempo regulamentar. O confronto das quartas de final foi muito disputado, marcado por várias faltas e um momento significativo de controvérsia.
A partida, realizada em um estádio lotado, foi uma demonstração de futebol intenso, com 41 faltas cometidas, quatro cartões amarelos emitidos e um cartão vermelho mostrado ao uruguaio Nahitan Nández.
Nández foi expulso nos instantes finais do jogo por uma entrada imprudente sobre o brasileiro Rodrygo, pegando o tornozelo do ala com suas presilhas. O cartão vermelho, confirmado após uma revisão do VAR, deixou o Uruguai com um homem a menos e o jogo foi para a disputa de pênaltis sem a necessidade de prorrogação.
Na disputa de pênaltis, o Uruguai assumiu a liderança desde o início. Federico Valverde converteu com confiança o primeiro pênalti da Celeste, colocando o Uruguai à frente. As esperanças do Brasil de empatar logo no início foram frustradas quando a cobrança de Éder Militão foi defendida pelo goleiro uruguaio Sergio Rochet.
A pressão sobre o Brasil aumentou quando Douglas Luiz, do Aston Villa, acertou a trave em sua terceira tentativa de pênalti. A essa altura, o Uruguai estava no controle, vencendo por 3 a 1 na disputa de pênaltis.
Apesar de um lampejo de esperança do goleiro brasileiro Alisson Becker, que defendeu um pênalti cobrado por José María Giménez, o uruguaio Manuel Ugarte garantiu a vitória ao cobrar com tranquilidade o pênalti decisivo, mandando Alisson para o lado errado.
Após a partida, o goleiro uruguaio Sergio Rochet expressou sua satisfação com o resultado. “Foi um jogo muito tenso, contra um adversário muito difícil, sofrendo nos últimos minutos com um homem a menos.
Mas mostramos caráter apesar da nossa juventude”, disse Rochet. “Terminar com pênaltis e ganhar, consegui defender um… A verdade é que é uma felicidade tremenda que esse grupo merece, o país merece. Estamos muito empolgados, por isso vamos em busca de mais.”
O prodígio brasileiro Endrick, de 17 anos, começou a partida, mas não conseguiu causar um impacto decisivo para garantir a classificação do Brasil.
Refletindo sobre o resultado, Endrick permaneceu otimista sobre o futuro do Brasil. “Queremos colocar o Brasil no topo; continuaremos trabalhando e nos preparando para as eliminatórias da Copa do Mundo”, disse ele. “Sabemos que este é um momento difícil, mas esperamos contar com o apoio de todos os brasileiros.”
A partida destacou tanto a promessa quanto os desafios que o Brasil enfrenta ao olhar para o futuro. Apesar da eliminação precoce, o desempenho de jovens talentos como Endrick e a resiliência demonstrada em uma situação de alta pressão oferecem uma base para o crescimento futuro.
O foco do Brasil agora se voltará para os preparativos para as eliminatórias da Copa do Mundo, com a esperança de aproveitar a experiência adquirida na Copa América e obter sucesso no cenário global.